quarta-feira, 21 de abril de 2010

O tempo nem sempre é o mesmo

Isso é fato. O tempo nem sempre é o mesmo para cada um.
Quanto tempo leva pra tomar uma taça de vinho?
Quanto tempo leva pra terminar um bom papo?
Pra ficar com saudade precisa de quanto tempo sem ver alguém?
Para aprimorar uma boa ideia antes de falar, leva quanto tempo?

Eu sei os meus tempos. E não meço ele em horas. A minha medida é outra e não sei explicar. Aliás, a grande verdade é que prefiro não medir, quase nada na vida.

Sei é que pra mim leva tempo aprender a gostar, respeitar e admirar alguém.
Não é do dia pra noite, nem coisa de uma semana: leva tempo.
Principalmente porque se fossem pelas primeiras impressões, essas que temos em instantes, minutos, perderíamos o encanto por qualquer pessoa. Eu dou tempo para que as pessoas me conquistem.

Mas me impressiono com a força que tem em alguns segundos e às vezes se tornam destruidores. Como tem gente que consegue aglomerar o que tem de pior, em uma conversa, um diálogo e por tudo fora. É uma falta de respeito ao tempo. Construir uma admiração e perder o respeito são coisas tão próximas, mas ao mesmo tempo muito distantes.

Deve ser coisa das urgências dos nossos tempos. A necessidade de tudo estar como queremos agora, imediatamente.

O que consola, é que o tempo cura, mas o que me entristesse num dia cinza como hoje, é que o tempo de cura é infinitamente maior que o tempo que destrói

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